quinta-feira, março 22, 2007

Vacina de prevenção do câncro do colo do útero O câncro do colo do útero é uma doença que se analisada devidamente e esforçosamente poderá ser destruída. Graças ao desenvolvimento de uma nova vacina – a vacina contra o papilomavírus humano, HPV - o cancro do colo do útero é hoje uma doença plenamente evitável e curável, segundo a Organização Pan-Americana da Saúde. Ainda assim por ano morrem mais de 86.000 mulheres no Caribe e na América Latina que contêm a doença. Sendo considerado um dos tipos de câncros que mais afectam as mulheres eem geral são debatidas estratégias para melhorar a prevenção do mesmo. Os especialistas confirmam uma maior detençao da doença cervical em meios rurais ligada sobretudo à pobreza e aos baixos níveis de educação. Há dois cursos que podem ajudar as mulheres a evitar o câncro cervical: a nova vacina contra o HPV, que previne o câncro em meninas e jovens que a recebem antes de 26 anos de idade, e o rastreamento, de preferência anual, para todas as mulheres. Devido ao pouco êxito do rastreamento, os especialistas sugerem uma estratégia múltipla para aumentar a prevenção na região e expressaram optimismo em relação à possibilidade da destruição completa desse tipo de câncro se as partes interessadas – organizações internacionais, governos nacionais, trabalhadores da área de saúde e as mulheres e suas famílias – fizerem um esforço conjunto nesse sentido. Pra além do registo da vacina e do apoio a sua distribuição, enfatizou-se a necessidade de fortalecer os sistemas de informação de saúde e tornar disponível o aconselhamento e a educação sobre reprodução, já que o HPV, o vírus que causa mais de 70% dos câncros cervicais, é transmitido mediante o contato sexual. Chegam mesmo a igualar o êxito da vacina formada para a prevenção do câncro do colo do útero às vacinas k serviram de erradiação do sarampo, do pólio e da rubéola. A Dra. Olivia McDonald, diretora executiva da Junta Nacional de Planejamento Familiar da Jamaica, sugeriu que os organismos internacionais comprassem a vacina (que hoje custa $300 para as três doses recomendadas) em grandes quantidades para os países em desenvolvimento e oferecessem apoio de marketing social para difundir a informação em massa. Fonte: http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=6693